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Enquanto as ondas do mar representam a alegria dos surfistas, também geram preocupações para moradores costeiros, embarcações e serviços em alto mar. Entre elas, estão as imprevisíveis ondas extremas, resultantes da interação entre correntes marítimas e ventos. Para mitigar esses desafios, cientistas desenvolveram um sistema de inteligência artificial (IA) capaz de prever a ocorrência e entender a formação desses eventos, oferecendo maior segurança e compreensão do fenômeno.
Ondas gigantes: Explorando o Potencial Destrutivo das Ondas Extremas
As ondas extremas, embora não sejam equivalentes aos gigantes tsunamis, representam um perigo significativo devido à sua formação a partir da interação entre correntes marítimas e ventos. Esses eventos podem causar danos sérios a navios e plataformas petrolíferas.
Pesquisadores da Universidade de Copenhague destacam que as ondas anormais são uma ocorrência diária em pontos aleatórios dos oceanos. Atualmente, há a capacidade de prever esses eventos com alguns minutos de antecedência, mas os cientistas estão buscando compreender melhor suas origens e fornecer alertas mais amplos sobre sua incidência.
De acordo com o New Atlas, os cientistas empregaram inteligência artificial (IA) para esta análise, alimentando a tecnologia com uma vasta gama de dados sobre ondas. Mais de 158 bóias em todo o mundo, operando ininterruptamente, forneceram dados sobre mais de um bilhão de ocorrências de ondas, impulsionando essa pesquisa.
![Pessoa prestes a tocar linhas de programação de inteligência artificial](https://proxy.olhardigital.com.br/wp-content/uploads/2023/10/Destaque-Inteligencia-Artificial-1-1024x576.jpg)
Através da análise, foi possível desvendar a verdadeira origem das ondas gigantes, surpreendendo os cientistas com uma explicação diferente do que se imaginava. Esses eventos ocorrem devido a um fenômeno conhecido como superposição linear, onde duas ondas se intersectam tanto dentro como fora do mar, resultando em um reforço momentâneo.
Nesse contexto, a IA pode desempenhar um papel crucial. Ao identificar a combinação precisa de fatores de risco para a formação dessas ondas, pode acionar um alerta. Essa informação poderia ser compartilhada com empresas de navegação e autoridades regionais. Com isso, tais entidades teriam a oportunidade de tomar medidas preventivas, evitar potenciais acidentes e até mesmo redefinir rotas alternativas, se necessário.
Fonte: Olhar digital
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