Sundar Pichai, CEO do Google, informou aos funcionários que a empresa precisará fazer “escolhas difíceis” para “investir em suas principais prioridades”. Em um memorando enviado, ele esclareceu os motivos por trás dos cortes recentes e indicou que mais postos de trabalho podem ser afetados.
“Muitas dessas mudanças já foram anunciadas, mas para ser proativo, algumas equipes continuarão tomando decisões específicas de alocação de recursos ao longo do ano, quando necessário, o que pode resultar no impacto de alguns cargos”, afirmou Pichai.
“Essas reduções de cargos não se comparam em escala às reduções do ano passado e não afetarão todas as equipes”, afirmou o executivo Sundar Pichai. “Mas eu reconheço que é muito difícil testemunhar colegas e equipes sendo impactados.”
Pichai explicou que as demissões deste ano têm como objetivo “remover camadas para simplificar a execução e aumentar a velocidade em algumas áreas”. O memorando foi obtido pelo site The Verge, e ao ser contatada pela reportagem, a assessoria do Google informou que não tinha comentários a fazer. À Reuters, a empresa confirmou o envio de um e-mail a todos os funcionários, mas não revelou o conteúdo.
Google já fez primeiro layoff de 2024
Na semana passada, o Google anunciou a demissão de aproximadamente 1.000 funcionários, afetando áreas como hardware, engenharia e Google Assistant. O YouTube, por exemplo, relatou cerca de 100 demissões. Os cofundadores da Fitbit, adquirida pelo Google em 2021, James Park e Eric Friedman, também deixaram a empresa.
Os demitidos terão 60 dias para encontrar novo emprego, podendo se candidatar a vagas internas, mas sem garantia de aceitação. Essas demissões fazem parte dos planos anunciados pela Alphabet (controladora do Google) em 2023, que visavam cortar 12 mil cargos. A empresa, que contava com mais de 180 mil funcionários em setembro de 2023, reflete uma tendência de decisões corporativas similares em 2023, também observadas em empresas como Meta, Amazon e Microsoft.